A escalada do pensamento dito de direita e do fascismo é algo extremamente preocupante em todo o mundo e, particularmente, no Brasil. No âmbito da Educação, vimos sofrendo, nos últimos tempos, para além dos ataques promovidos por patrões aos direitos sociais e trabalhistas, a tentativa de castrar a liberdade de expressão no interior das escolas, a exemplo do que é proposto através do movimento conhecido como “Escola sem Partido”.
Redes de intelectuais como o “Todos pela Educação”, o “Instituto Millenium” e a “Escola Sem Partido” atacam professores e professoras que procuram transmitir aos alunos uma visão crítica da realidade. Estes grupos, que se intitulam neutros politicamente, recebem aportes financeiros de grandes empresas como o grupo Abril, a Fundação Roberto Marinho e Fundação Victor Civita, além dos Bancos Bradesco e Itaú. Por trás da falsa neutralidade está o objetivo de tornar a Educação um processo de mera reprodução do sistema vigente, para o que os conteúdos de sala de aula devem ficar circunscritos à formação de força de trabalho embrutecida por cartilhas e telecursos, pronta para ser adaptada ao mercado de trabalho.
Associada a essa lógica mercantilizada da vida, há o crescimento da intolerância em vários níveis, seja ela de cunho ideológico, de classe, raça, gênero ou religioso. Diante deste quadro, o Sinpro de Nova Friburgo e Região manifesta publicamente sua firme oposição a todo tipo de intolerância, opressão e perseguição. Em defesa da liberdade de expressão, ditadura nunca mais!